Por: Marcia Correa, fundadora e consultora da Metha
Provavelmente, você já saboreou um tradicional Orelha de Gato ou uma suave Nhá Benta e entendeu porque os chocolates da Kopenhagen são um pouco mais caros do que a maioria dos doces.
E possivelmente, você já entrou em um shopping ou andou pela cidade e viu uma das lojas da marca, sempre com decoração impecável e equipe atenciosa.
Tudo isso que faz a rede de chocolates brasileira liderar o mercado de doces finos também chamou atenção da suíça Nestlé, que de olho nos resultados agora é acionista majoritária da Kopenhagen.
Liderada pela CEO Renata Vichi, a marca é um exemplo interessante de gestão focada em resultados e em perenidade.
A líder explica, em entrevista para a IstoÉ Dinheiro, que desde que começou a sua carreira sempre direcionou a gestão à perpetuação da marca.
Trazendo este conceito para as empresas locais de pequeno, médio e grande porte, destaco algo que sempre aplico no trabalho consultoria que ofereço aos meus clientes: processos bem organizados ajudam a perpetuar a empresa.
O motivo disso é simples: quando uma empresa tem a gestão bem organizada em todos as camadas do negócio – ou seja, do planejamento estratégico ao controle de qualidade e processos da operação – ela ganha força, consistência e autonomia.
Tudo isso colabora com o resultado a curto, médio e longo prazo. E na estratégia do longo prazo, estão todos os pormenores financeiros e sucessórios que garantem a perenidade da empresa. Basicamente, é um clico: focar na gestão que gera resultado colabora com a perenidade e o alcance da marca.
Focar no alcance e perpetuação da marca, colabora com os resultados.
Sua gestão é eficiente quando resolve os problemas pragmáticos do dia a dia, mas, quando também considera as estratégias para um futuro promissor.
Em outras palavras, uma boa gestão amarra esses dois objetivos.
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